segunda-feira, 28 de setembro de 2009

cair em si




Cair em Si

Djavan

Às vezes parece um tambor,
Mas não é tambor nem nada, é o coração
Que fica entre a paz e o terror
Quando vejo a sua cara
Entre as caras da multidão

Logo fico cansado
Como se tivesse estado a correr
Num segundo já me sinto
Sem uma gota de sangue
Mal consigo respirar, sobreviver

Só Deus sabe o saldo
Creditado ao amor que lhe dou
Se terei sono tranqüilo ou vida sobressaltada
Não sei nada, não sei nada.

Olhar pro sol, vencer o mar,
Admitir, brigar com o par.. Isso é nada!
Não ter você, cair em si,
Morrer de amor não é o fim mas me acaba..

domingo, 27 de setembro de 2009

Sempre na hora marcada

É como se tudo não tivesse sentido,é como viver com medo de tudo.
Á inceteza ,as palavras soam como uma faca invadindo a minha alma.A vontade de chorar até esgotar o nó na minha garganta desde aquele adeus que eu não queria dá,desde aquelas palavras doidas que ouvir,de quando não falei gentilmente pra quem merecia,enfim.
As tardes são longas,a minha mente é curta.
A multidão que eu acompanho sempre,mas que não supre a necessidade da minha multidão que eu deixo aqui dentro de mim calada esperando por mim sempre na hora marcada.
Essa mesma hora que eu busco desesperadamente.Até me convencer que valerá e muito apena tudo isso,lagrimas caem sem controle sobre meu rosto doído,e a pressão aumenta na minha cabeça como resposta de tanta dor.

Ceiça Nunes.

domingo, 13 de setembro de 2009

escravos da ternura














E se todos os momentos fossem registrados.

E se tudo fosse dito sem ser da boca para fora.

E se eu conseguisse viver sem voçes.

E se os aniversários tivessem graças sem tua presença.

E com tantas as diferenças ,e a cada dia suportando os defeitos do outro. Por que não importa o quanto seja suportado e sim aceitados.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Postagem do Robson


E desde o sorriso convertido em tons de cinza as mãos só se ferrem ao tentar juntar os estilhaços que caem em mim a cada verso retribuido com silêncio e abraços com incômodo quem diria eu,que nunca imcompleto mas nunca vazio,viver sobre pés quebrados em dias que correr além do que se pode é poesia.E quem diria eu que em meio a tantos beijos frios só quero o calor do teu.

É paixão que exercita o suspiro ou doença que esfaqueia o coração? é algodão ou abismo sob o próximo passo? que solidão te fascina assim,que abraço doi mais que espinho e amor é menos que trsiteza?

domingo, 6 de setembro de 2009

Beije-me e não diga nada.

Conselho é aquilo que pedimos quando sabemos a solução, mas preferíamos não saber.

Eu gosto de catar o mínimo e o escondido. Onde ninguém mete o nariz, aí entra o meu, com a curiosidade estreita e aguda que descobre o encoberto.

sábado, 5 de setembro de 2009

ciranda cirandinha,vamos todos ciranda,vamos dá a meia volta,volta e meia vamos dá..


Quando se está sozinho, as coisas são mais claras.
Se alguém surge e faz com que tudo comece outra vez.Os medos,os desejos.
Nesse momento é que a lembrança da infância invade os pensamentos, eo coração transborda de dor.
Por que é nesse momento que se ver o quanto foi verdadeiro e inocente e perfeito aquele tempo.
As brincadeiras que necessitavam de esforço (um esforço prazeroso). Sou do tempo da rouba-bandeira,pira-pega,das brincadeiras de roubar fruta no quintal do vizinho.Pular cerca com arrames farpados só para pegar aquela fruta,sim tinha que ser aquela fruta..
Quem precisava desses brinquedos de agora que fazem com que as crianças fiquem paradas.Elas ficam paradas.Quem consegue brincar parado? (desculpa,não consigo entender).
Cresci.
As brincadeiras agora estão mais sérias.não se pode mais olhar pro lado e dizer oque se vem na cabeça ( quando criança falar assim é engraçado),agora nem tanto.

Brincar de se paixonar por aquele minino lindinho,fofinho,etc..agora,hoje, pode doer muito.
Não se pode mais brincar de fazer comida, a comida agora tem que ser feita com seriedade(será que é por isso que ela não fica boa?)
Escolhiamos os amigos e tudo acontecia naturalmente.
Hoje somos analizados,e ai depois de um tempo,muito tempo,enfim escolhemos aquela pessoa e ai sim,amigos?
Tempos maravilhosos, desculpe-me aos adptos a mordenidade,mais quem prefere ficar vendo os episódios do chaves sendo reprizados pela eterniddade ao invés de subir numa árvore e sentir o frio na barriga, o sangue ferver na cabeça,melhor que isso só andar de bicicleta na chuva e pular um quebra-mola até cair a corrente da bicicleta, ai ai...maravilhoso,desejo tudo isso a uma pessoa que nunca passou por essas experiências.