sábado, 5 de setembro de 2009

ciranda cirandinha,vamos todos ciranda,vamos dá a meia volta,volta e meia vamos dá..


Quando se está sozinho, as coisas são mais claras.
Se alguém surge e faz com que tudo comece outra vez.Os medos,os desejos.
Nesse momento é que a lembrança da infância invade os pensamentos, eo coração transborda de dor.
Por que é nesse momento que se ver o quanto foi verdadeiro e inocente e perfeito aquele tempo.
As brincadeiras que necessitavam de esforço (um esforço prazeroso). Sou do tempo da rouba-bandeira,pira-pega,das brincadeiras de roubar fruta no quintal do vizinho.Pular cerca com arrames farpados só para pegar aquela fruta,sim tinha que ser aquela fruta..
Quem precisava desses brinquedos de agora que fazem com que as crianças fiquem paradas.Elas ficam paradas.Quem consegue brincar parado? (desculpa,não consigo entender).
Cresci.
As brincadeiras agora estão mais sérias.não se pode mais olhar pro lado e dizer oque se vem na cabeça ( quando criança falar assim é engraçado),agora nem tanto.

Brincar de se paixonar por aquele minino lindinho,fofinho,etc..agora,hoje, pode doer muito.
Não se pode mais brincar de fazer comida, a comida agora tem que ser feita com seriedade(será que é por isso que ela não fica boa?)
Escolhiamos os amigos e tudo acontecia naturalmente.
Hoje somos analizados,e ai depois de um tempo,muito tempo,enfim escolhemos aquela pessoa e ai sim,amigos?
Tempos maravilhosos, desculpe-me aos adptos a mordenidade,mais quem prefere ficar vendo os episódios do chaves sendo reprizados pela eterniddade ao invés de subir numa árvore e sentir o frio na barriga, o sangue ferver na cabeça,melhor que isso só andar de bicicleta na chuva e pular um quebra-mola até cair a corrente da bicicleta, ai ai...maravilhoso,desejo tudo isso a uma pessoa que nunca passou por essas experiências.

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